26 Março 2019

[COOPERAÇÃO TÉCNICA BRASIL] Nosso documento de valorização já está disponível!

“A transição para uma mobilidade inclusiva
e uma nova cultura urbana no brasil”

Esta cooperação técnica foi financiada pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e desenvolvida pela CODATU, através dos recursos em forma de doação do Fundo de expertise técnica e de troca de experiências (FEXTE). O programa de cooperação técnica respondeu inicialmente a uma demanda das autoridades dos estados de Rio de Janeiro e de São Paulo para reforçar suas políticas de transporte e de mobilidade urbana, em paralelo à concessão pela AFD de dois empréstimos: um ao estado de São Paulo, para o financiamento da nova linha de trem metropolitano (13-Jade); e outro ao estado do Rio de Janeiro, para o apoio orçamentário à sua política de mobilidade urbana.

Todas as grandes cidades do mundo procuram uma nova trajetória de desenvolvimento, uma nova forma de habitar o mundo, que permite todos os habitantes viverem dignamente minimizando os impactos sobre os meios naturais. As cidades brasileiras não fogem à regra. Seriamente afetadas por uma crise econômica severa, que levou a uma crise social, as cidades brasileiras procuram se reinventar.

A evolução das práticas de mobilidade testemunha a evolução de nossa maneira de viver. Quando a renda cai, a mobilidade também cai. Os domicílios de menor renda devem escolher entre se locomover e outras necessidades básicas: se alojar, se alimentar, se vestir. Quando a distância entre classes sociais aumenta, as práticas de mobilidade também se distanciam. Ricos e pobres não usam mais os mesmos transportes coletivos juntos, não andam mais na mesma calçada.

E mudar nossas práticas de mobilidade, também é mudar um pouco nossas cidades e nossos modos de vida. Permitindo a todos se locomoverem a um menor custo, é dar de volta uma chance às famílias de menos renda, lhes estender a mão. Criando espaços
públicos seguros e sem poluição, é incentivar as pessoas de todas as condições, mulheres e homens, crianças e adultos à recompartilhar um território comum, um bem comum.

Entre 2016 e 2018, no âmbito das parcerias associando os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo e a França, nós tivemos o grande privilégio de assistir à proposição e à criação de projetos de mobilidades inovadoras. No âmbito do programa de cooperação técnica, pudemos participar dos projetos do eixo Pavuna-Arco Metropolitano, de Niterói, de Guarulhos e das estações Central do Brasil e Palmeiras- Barra Funda. Além disso, testemunhamos iniciativas interessantes, como as da Baixada Santista, de Fortaleza e de Teresina.

Falamos de projetos que florescem em diversas cidades brasileiras. Falamos da pujança e da criatividade desta nova cultura da mobilidade brasileira, movida por uma geração de jovens engenheiros, urbanistas e arquitetos, que gostaríamos de destacar neste pequeno documento. A mudança já começou!

 

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